7 mitos sobre o cérebro humano que (quase) todos acreditam

Sejam esses mitos sobre determinados lugares (você realmente acha que a Noruega se resume em gelo?), o espaço (alguns deles você pode conferir nesta postagem), ou sobre o cérebro humano, o fato é que esses boatos caminham conosco e já ouvimos eles pelo menos alguma vez na vida. Estamos acostumados a ouvir estas afirmações e aceitá-las como verdades, sendo que na realidade elas não passam de mitos, frutos da falta de informação. Confira alguns desses mitos:


1. O cérebro ganha novas rugas conforme aprendemos mais

As rugas e curvas do cérebro são fruto de anos de evolução e nada tem a ver com o aprendizado de novas coisas. Os seres humanos desenvolveram cérebros maiores que os de outras espécies, mas eles ficam acomodados em crânios relativamente pequenos, forçando esses órgãos a dobrarem-se sobre si mesmos.

2. Beber mata milhares de neurônios

Quando exageramos no álcool e parte dele vai para a corrente sanguínea, esta substância pode danificar as estruturas dos neurônios responsáveis por transmitir e receber informações, interferindo na forma como essas células se comunicam, No entanto, o álcool não provoca a morte de milhares de neurônios, como dizem por aí.

3. Utilizamos apenas 10% do cérebro

Na verdade, utilizamos todas as partes do cérebro o tempo todo, ativando diferentes regiões para comandar as mais diversas funções que nossos organismos realizam, e existem diversos estudos que apresentaram evidências biológicas e fisiológicas que comprovam isso.

4. Ouvir música clássica nos torna mais inteligentes

Não existem evidências científicas que comprovem que expor indivíduos a longas sessões de música clássica, mais precisamente às obras de Mozart, possa torná-los mais inteligentes. Todavia, estudos apontam que a música (independente do gênero, desde que nos agrade) parece melhorar a nossa habilidade de manipular formas mentalmente.

5. O cérebro é composto apenas por neurônios

É fato que o cérebro conta com bilhões de neurônios trabalhando constantemente, mas eles representam apenas 10% do órgão mais inteligente do corpo. Os outros 90% são compostos pelas células da glia, responsáveis por proporcionar nutrição e suporte aos neurônios.

6. Lesões cerebrais são permanentes

As lesões cerebrais não são necessariamente permanentes, e este mito surgiu graças à crença de que nascemos com um número definido de neurônios. Porém, hoje sabemos que o cérebro é capaz de criar novas conexões para substituir as que foram danificadas e de reestruturar funções através de regiões cerebrais que permanecem saudáveis.

7. Cada região é responsável por uma única função

Áreas cerebrais específicas não são restritas à realização de determinadas funções. Na verdade, o cérebro é extremamente flexível, e um exemplo disso é a forma como esse órgão se reorganiza para que a região responsável pela visão passe a ser utilizada de forma a melhorar o sentido da audição em pessoas cegas.