Os pesquisadores estavam reavaliando a distância e brilho das estrelas que se encontram nos limites da Via Láctea, quando resolveram dar mais atenção ao Anel de Monoceros, um filamento em forma de anel composto por estrelas que envolve a nossa galáxia três vezes. Segundo explicaram, a Via Láctea é relativamente achatada, e essa formação, que se situa a 65 mil anos-luz de distância do centro da galáxia, a rodeia de cima a baixo.

Caso seja comprovado que o Anel de Monoceros realmente faz parte da Via Láctea, isso significa que em vez de a nossa galáxia contar com 100 mil anos-luz de diâmetro, sua dimensão é de cerca de 150 mil anos-luz. Os pesquisadores ainda pretendem avaliar outro filamento de estrelas que se encontra mais distante, e que potencialmente poderia expandir o tamanho da Via Láctea ainda mais.
Os astrônomos deverão conferir dados obtidos através da sonda espacial europeia Gaia, que também está realizando um mapeamento das estrelas da Via Láctea e oferece imagens celestes de maior resolução do que as disponibilizadas pelo SDSS. O estudo com as análises realizadas até agora foi publicado no Astrophysical Journal.
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