5 Curiosidades sobre satélites naturais

Nós aqui do Centro da Galáxia, em vista de estarmos na nossa Semana Galática, preparamos esta postagem para falar especialmente dos satélites naturais dos planetas, incluindo a nossa Lua que é intrigante até os dias de hoje.

Mas, antes de tudo, vamos a um breve conceito: o que é satélite natural?
Planeta secundário, lua ou satélite natural é considerado um corpo celestial que orbite planetas e também corpos menores. O termo pode ser utilizado para designar galáxias anãs que orbitam outras de maior tamanho ou, até mesmo, planetas anões na órbita de estrelas. Entretanto, sua utilização mais geral é como designação para satélites não-artificiais dos planetas. E é referente a esta última explicação que falaremos neste post. Confira:


1- Plutão e Caronte
A maior lua de Plutão, Caronte, jamais se põe ou nasce no horizonte do pequeno e distante planeta. Os dois estão presos devido à gravidade e sempre se encaram (rotacionando ao mesmo tempo), o que faz com que ambas as suas faces se olhem repetidamente. Do céu de Plutão, Caronte é sete vezes maior do que a nossa Lua, possuindo um ciclo de apenas seis dias.

2- Vulcões Lunares
Segundo novas informações da NASA, parece que existiam vulcões bastante ativos em todo o território lunar. É muito provável que durante o período dos dinossauros, 70 milhões de anos atrás, esses vulcões cuspissem lava intensamente por toda a Lua. O interessante é que novos e jovens vulcões estão se formando na Lua. Mas não espere vê-los ativos tão cedo, já que esse processo deve demorar milhares de anos para ser concretizado. De qualquer modo, algo é certo para os cientistas: o interior da Lua é quente e permaneceu quente por muito mais tempo do que inicialmente acreditado.

3- Luas tem suas próprias luas?
É possível que as luas possuam suas próprias luas, porém algumas condições são necessárias para que isso ocorra. Como o Sol é gigantesco, teoricamente todos os planetas e demais corpos celestes do nosso Sistema Solar devem orbitá-lo, porém os corpos que estão longe demais podem se tornar exceções raras. Quando a gravidade de um objeto próximo é maior do que a do corpo celeste principal, as luas criam as suas órbitas. Quando estamos falando de um corpo celeste bastante distante, como um asteroide, é possível que ele sustente outras luas sequencialmente, já que as forças gravitacionais do Sol são mais fracas para prendê-las.

4- Europa pode sustentar vida
Europa é uma das luas mais interessantes que conhecemos devido à crosta de gelo que há em toda a superfície, protegendo um vasto oceano subterrâneo. Como sabemos, a água é a fonte da vida como conhecemos, e devido ao calor que é originado pelo movimento da lua ao orbitar Júpiter, temos os dois componentes essenciais que podem sustentar algum tipo de vida (embora estejam em condições extremas). Apesar de não poder ser afirmado com exatidão, se existe algum lugar além da Terra que pode sustentar outras formas de vida esse lugar possivelmente é a lua Europa. A NASA pretende enviar no futuro sondas que possam estudar melhor a lua.

5- Outro oceano escondido sob camadas de gelo
Ganímedes é o nome da maior lua de Júpiter/maior lua do sistema solar. Ganímedes, assim como Europa, também possui um oceano escondido sob a crosta terrestre. Um oceano extremamente salgado, com quilômetros de profundidade. O mais interessante é que existem três camadas de gelo em Ganímedes, que são alternadas por demais camadas de água líquida. Existem possibilidades de que a lua também abrigue algum tipo de vida devido a esses fatores, apesar de muitos cientistas se mostrarem céticos devido às condições extremas de Ganímedes.

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