Alma
Já no Velho Testamento, os vocábulos do hebraico referentes à alma, remetem à ideia de uma criatura na qual existe vida, seja ela física ou mental. Algo parecido acontece no Novo Testamento, onde as palavras em grego que se referem à mesma ideia também têm significado de vida. Assim, a “alma” é o que faz de nós seres vivos.
É importante notar que no Velho Testamento não existe qualquer referência ao fato de a alma ser imortal. Portanto, segundo essa ideia, quando morremos, ela simplesmente deixa de existir. Porém, no Novo Testamento existem referências sobre a sobrevivência da alma mesmo após a morte física, assim como sobre a morte dela antes do falecimento do corpo. Confuso, não?
Espírito
A palavra em hebraico que no Velho Testamento é utilizada em referência à ideia de espírito é ruach, que também tem significado de “vento” ou “sopro”. Nos textos mais antigos, o termo “espírito” é empregado para descrever a essência que Deus transmite aos homens e, mais tarde, ele é definido como o fator que torna cada um de nós um indivíduo único. Além disso, ainda segundo o Velho Testamento, quando morremos, o nosso espírito regressa à Terra.
Já no Novo Testamento, o vocábulo em grego que remete à noção de espírito é pneuma e a tradução está associada à ideia de espírito que se volta para Deus — ou se afasta dele! — e é libertado da carne depois da morte. Assim, o “espírito” é aquele que nos conecta ao criador, e é através dele que qualquer mortal crente poderá se unir ao espírito do Senhor com quem se tornará um só.
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