13 coisas que a ciência já descobriu sobre o sorriso!

"O sorriso é o arco-íris do rosto", afirmou certa vez o escritor francês Jean Commerson. Além de contar com admiradores entre os artistas, o sorriso também tem fãs no mundo da ciência. Diversos estudos já abordaram esse fenômeno sob diversos ângulos. Confira alguns deles:

1. Média
Em média, uma pessoa ri de 15 a 20 vezes por dia. A informação consta no livro “Ha!”, do neurocientista Scott Weems. Segundo ele, os sorrisos acontecem com mais frequência nos períodos da tarde e da noite do que no horário da manhã.

2. Epidemia
Uma ataque de riso epidêmico assolou o vilarejo africano de Kahasha em 1962. De acordo com o cientista Robert Provine, o surto causou o fechamento de escolas por seis meses. Estimativas indicam que quase 1.000 pessoas foram contaminadas na epidemia, que só foi totalmente controlada em junho de 1964.

3. Assaltos
O sorriso dos seguranças pode intimidar bandidos. A descoberta foi feita pelo FBI. Por meio de um programa de treinamento que ensinava o uso de ações não violentas (como sorrir) na prevenção de crimes, o FBI reduziu pela metade em um ano a quantidade de roubos a banco registrados na cidade americana de Seattle.


4. Músculos
Sabe aquela fraqueza que dá nas pernas durante um ataque de riso? Segundo neurologistas da universidade holandesa de Leiden, quando estamos diante de uma situação engraçada, o sinal enviado pelo nosso cérebro para os músculos da perna praticamente desaparece. Por isso, fica difícil se manter de pé nessas situações.

5. Estresse
Rir reduz o estresse. Quem afirma são os cientistas da universidade Loma Linda, nos Estados Unidos. Para um estudo, eles mediram os níveis de hormônios relacionados ao estresse antes e depois de exibirem 20 minutos de comédia para 14 voluntários. Após a exibição, os pesquisadores constataram que a presença desses hormônios nos participantes do experimento era menor do que antes deles verem os vídeos.

6. Dor
Dar uma boa risada reduz a sensação de dor. A descoberta é de cientistas da universidade inglesa de Oxford. Num experimento, eles mediram a sensação de dor em voluntários. Então, dividiram os participantes em dois grupos e exibiram filmes de comédia e vídeos considerados chatos. Submetidos a uma nova medição após os vídeos, os voluntários que tinham gargalhado mostraram capacidade de suportar até 10% a mais de dor do que antes.

7. Longevidade
Um estudo mostrou que quem ri, vive mais. Nele, fotos de 230 jogadores de baseball tiradas em 1952 foram analisadas por pesquisadores da universidade Wayne, dos Estados Unidos. Após as análises, os cientistas constataram que aqueles que não sorriam nas imagens viveram cerca de 72,9 anos. Já entre aqueles que exibiam um sorriso parcial, o indicador subia para 75 anos. E os mais sorridentes viveram, em média, 79,9 anos.

8. Coração
Sorrir é um bom remédio para quem sofre de problemas cardíacos. De acordo com o Lee Berk, médico ligado à universidade americana Loma Linda, assistir meia hora de comédia por dia ajuda a prevenir doenças do coração. Além disso, as gargalhadas também ajudariam a reduzir a incidência do diabetes.

9. Gênero
Quem ri mais: homens ou mulheres? Essa pergunta foi respondida por uma pesquisa realizada por neurocientistas da universidade de Maryland, nos Estados Unidos. De acordo com o cientista Robert Provine, as mulheres riem cerca de 20% mais que os homens.

10. Bebês
Bebês prematuros sorriem mais do que aqueles nascidos após 9 meses de gestação. A descoberta está relatada num estudo da psicóloga Emma Otta, da universidade de São Paulo. Segundo ela, durante observações feitas num berçário, a quantidade de sorrisos de bebês prematuros se mostrou cerca de três vezes maior do que aquela registrada no mesmo espaço de tempo entre recém-nascidos que tinham sido fruto de 9 meses de gravidez.

11. Poder
Para o estudo, 55 pessoas foram submetidas a uma sessão de vídeos com trabalhadores com diferentes cargos. Nesse experimento, os cientistas constataram que os sorrisos eram mais frequentes quando profissionais com cargos menos importantes apareciam na tela do que quando pessoas com posições de destaque eram mostradas.

12. Solidão
Receber um sorriso de um desconhecido reduz a sensação de solidão. O fenômeno foi apontado por um estudo realizado com 239 pessoas na universidade de Purdue, nos Estados Unidos. Nele, os voluntários deviam passear por um trecho da universidade, onde uma pesquisadora anônima sorriria para alguns, olharia nos olhos de outros e ignoraria uma parte dos participantes. Em avaliações por questionário, os cientistas descobriram que aqueles que tinham recebido um sorriso se sentiam menos sozinhos que os outros.

13. Álcool
Beber ajuda homens a sorrir. É o que aponta um estudo realizado com cerca de 720 pessoas divulgado pela publicação Clinical Psychological Science. Nele, os participantes foram divididos em três grupos, que receberam drinks com vodka, bebidas sem álcool e sucos (sendo que os últimos foram informados que tomavam drinks alcóolicos). No fim, os cientistas perceberam o número de homens sorrindo durante as sessões com drinks com vodka foi maior do que nas outras duas situações.

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