1. Maquiagem para os olhos
Os antigos egípcios foram os precursores da maquiagem para os olhos, especificamente do delineador. Conforme estudiosos, esse tipo de maquiagem surgiu por volta de 3 mil anos antes de Cristo e não saiu mais da moda. A diferença é que o pigmento usado por esse povo era feito a base de óleos, galena, fuligem de carvão e minério de malaquita, se quisessem dar um tom verde à pasta.
Essa mistura foi chamada de Kohl ou kajal, como é mais conhecida. A substância servia como proteção para os olhos dos egípcios, uma vez que estavam sempre expostos à poeira e à agressividade do sol da região.
2. Calendário
Os egípcios não podiam mais viver sem conseguir prever as épocas de enchente do Rio Nilo, já que isso significava a perda das plantações e, consequentemente, falta de alimento para a população. Foi por isso que eles se organizaram e, depois de muito estudo, separaram o ano em agrupamentos de três estações, sendo que cada uma delas contava com 4 meses e esses, por sua vez, com 30 dias.
O ano, então, no calendário da época somava 360 dias. Só depois os egípcios passaram a acrescentar mais 5 dias no calendário, que eram encaixados entre as temporadas de colheita e de inundação e que foram reservados como feriados, para que o povo homenageasse seus deuses.
3. Balas de menta
Segundo os historiadores, os egípcios costumavam ter muitos problemas relacionados às gengivas e aos dentes, uma vez que as pedras usadas para moer a farinha usada em pães, por exemplo, acabavam sendo consumidas em meio aos alimentos. Isso, em consequência, desgastava os dentes até expor seu interior e deixava as pessoas mais propensas a infecções.
Foi então que eles descobriram que uma mistura de incenso, mirra, canela e mel poderia ser moldada em pelotas e depois ajudarem no combate ao odor podre das bocas. Além disso, era uma coisa que as pessoas poderiam levar para qualquer lugar e usar sempre que necessário.
4. Boliche
Claro que o esporte naquela época era um pouco diferente do que conhecemos agora. Isso porque, ao invés de tentar acertar os pinos, os egípcios tinha por objetivo acertar a bola em um buraco central, ao final de cada pista. Os demais concorrentes, por sua vez, se colocavam em lados diferentes e tentavam rolar as bolas de tamanhos variados nesse lugar. Era válido ainda tentar acertar a bola do oponente a fim de desviá-la do curso certo.
5. Barbeador
Em nome da higiene pessoal e do combate aos odores do corpo, os egípcios, literalmente, declaravam guerra aos cabelos e pelos do corpo. Eles se barbeavam com frequência e mantinham as cabeças quase sempre raspadas, mesmo no caso das mulheres.
Muitos sacerdotes da época aliás, se depilavam completamente de 3 em 3 dias, a fim de livrar todas as partes do corpo dos pelos indesejados, que além de esteticamente feios para a época, eram sinal de pobreza e de sofrimento, já que o calor da região era muito forte. Para isso, aliás, eles inventaram um instrumento feito com lâminas de pedras afiadas, fixadas em cabos de madeira, como se fossem navalhas ou um protótipo dos barbeadores atuais. Mais tarde o material dessas lâminas foi sendo substituído pelo cobre.
Mas o que mais intriga nessa situação é que, em festividades, as pessoas – especialmente a nobreza – usavam perucas feitas com cabelos naturais. Era também comum o uso de barbas postiças nesses momentos.
6. Arado
Claro que as versões mais antigas dos arados não eram tão eficientes quanto as atuais, mas o fato é que já representavam um avanço sem tamanho. Isso porque, como apontam especialistas, esses objetos nasceram a partir da modificação de ferramentas manuais que eram usadas.
Por volta de 2 mil a.C., outra modernização nesse tipo de instrumento voltou a aparecer: os arados começaram a ser puxados por bois, aliviando o serviço pesado feito pelos trabalhadores. As primeiras versões desses objetos eram presas aos chifres dos animais, mas interferiam no rendimento e atrapalhavam a respiração. No entanto, surgiu um outro modelo, preso aos bichos por correias, que se mostraram muito mais eficazes.
7. Escova e pasta de dentes
Mais uma prova da preocupação que esse povo tinha com a higiene pessoal foi a invenção do que hoje conhecemos como creme dental ou pasta de dentes. Além disso, juntamente com os babilônios, os egípcios tiveram a ideia de fazer as primeiras escovas de dente, com pontas desfiadas de galhos de madeira.
As pastas de dente, então, surgiram para melhorar ainda mais a limpeza dos dentes e consistiam em uma mistura feita com pó de cascos de boi, cinzas, cascas de ovos queimados e pedra-pomes. Claro que o sabor do negócio era terrível, especialmente pela quantidade de substâncias abrasivas; mas depois de um tempo eles aprimoraram a invenção, colocando hortelã, flores secas de íris e grãos de pimenta.
Fonte: Fatos Desconhecidos
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