Pé de elefante: O material mais radioativo existente

   Tudo começou na cidade de Pripyat, Ucrânia,(União Soviética) com o acidente da usina de Chernobil, considerada uma catástrofe nuclear que veio a acontecer em 26 de abril de 1986, O reator número 4 explodiu e lançou elementos radioativos na atmosfera que se espelhou por boa parte URSS e da Europa ocidental. A explosão de Chernobyl produziu uma chuva radioativa que pôde ser detectada na Europa Oriental, Escandinávia, Inglaterra e até mesmo ao leste dos Estados Unidos.
Usina de Chernobyl após a explosão do reator 4.
   Posteriormente ao desastre houve uma verdadeira corrida contra o tempo, em que milhares de soviéticos morreram tentando conter o vazamento de material radioativo e controlar os efeitos da radioatividade, construindo um sarcófago ao redor do reator acidentado.
Duto de ventilação da usina

 Uma das decorrências da explosão foi a criação de uma lava incandescente, composta de água, areia e dióxido de urânio formada dentro do duto de ventilação da usina. Embora de não possuir grandes dimensões, medindo cerca de 2 metros de largura e 1 metro de altura, o que ficou conhecido como "Pé de Elefante" , o material pesava mais de uma tonelada.

Pé de elefante: O material mais radioativo existente 
   O tal Pé de Elefante era tão radioativo que acabou ficando conhecido como a  verdadeira Medusa, uma vez que quem olhasse ou se encontrasse no mesmo espaço, a morte era certa e ocorria em poucos minutos. Este material é o "Corium". O "Corium" só é produzido durante desastres nucleares. O combustível sólido derrete se tornando um líquido extremamente quente que desfaz e destrói tudo em seu caminho. Aço, concreto, areia e qualquer coisa que encontrar, fundindo tudo em uma massa só.

   Alguns dias após o desastre, cientistas e pesquisadores soviéticos tentaram enviar robôs até a lava para recolher material e fotografá-lo, contudo, a radioatividade era tão grande, que os sistemas eletrônicos falharam. Por fim, uma foto foi tirada utilizando espelhos.

   Atualmente, apesar da radioatividade ainda ser extremamente alta no sarcófago, que envolve o reator 4, já é possível chegar perto do Pé de Elefante, entretanto, a permanência deve ser por poucos minutos e com roupas adequadas.

Niveis de radiação comparados a quantidade do ''Pé de Elefante''.
- 15 RGs é o número de radiação normal
- 50 RGs é encontrado em laboratórios, e por isso precisa-se de proteção.
- Ficando exposto a 75 RGs,  Você pode apresentar tonturas, vômito e desmaio
- 100 RGs é o nível de radiação em que as pessoas começam a perder o cabelo
- 300 RGs já é suficiente para matar
- Em contato com 400 RGs, faria com que você morresse de uma a duas semanas
- Em contato com 600 RGs a pessoa não viveria mais que 2 dias.
- 1.000 RGs é considerado a quantidade brutal de radiação, que destruiria todo seus sistema nervoso e te mataria  em 3 minutos.

Já o ''Pé de Elefante'' tem 10.000 Rgs. Ou seja, dez vezes maior que a quantidade que pode te matar em 3 minutos.

 O peso passa das 1200 toneladas, e que só perde cerca de 10 quilos de urânio por ano.  A massa resiste ao ambiente e é protegida pelo abrigo nuclear da usina, a perda de 10 quilos anuais está estimada para se reduzir com o passar do tempo. Sim, com o passar dos anos o pé-de-elefante vai parar de perder massa.

Fonte: http://creepypastabrazil.blogspot.com.br/2012/11/pe-de-elefante-medusa-nuclear.html
http://www.lendasnainternet.com/2012/11/pe-de-elefante-medusa-nuclear.html



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