Foram descobertas dezesseis necrópoles de gatos, das quais as mais importantes estão localizadas em Beni-Hassan, no santuário da deusa-gato Bastet, em Saqqara e em Bubastis.
Quando foram enviadas para a Europa, estas múmias de gatos ficaram inicialmente conservadas no Museu de História Natural de Londres. Porém, o seu número era tão grande que acabaram servindo de fertilizante. Graças aos progressos nas áreas de radiologia, foi possível estudar estes antigos tesouros, os quais constituíram uma importante fonte de revelações.
Estes gatinhos eram muito jovens, tendo idades compreendidas entre os 2 a 4 meses ou os 9 a 17 meses. A marca de estrangulação presente no pescoço dos gatinhos demonstra que a sua morte nem sempre provinha de causas naturais.
Simples: porque eles comem ratos. Quando os egípcios perceberam que os gatos eram a solução para controlar a quantidade de roedores, passaram a considerar os gatos membros da família e a encará-los como verdadeiros deuses. Mas esta veneração contou com o auxílio das autoridades, pois antes de o animal ser considerado sagrado, muitos bichanos eram servidos como prato principal às margens do rio Nilo.