A motivação para criar uma caneta esferográfica veio de László Bíró, e a ideia veio quando ele viu uma bola rolar sobre uma poça d’água, deixando um rastro de água. Então ele se reuniu com seu irmão para inventar uma versão comercialmente viável do objeto. Em 1938, os irmãos Bíró patentearam o design que trazia como diferencial uma pequena bolinha na ponta, que rolava e liberava a tinta do cartucho. Versões anteriores das canetas apresentavam diversos problemas. Em pouco tempo a história das canetas BIC teve início.
Em 1950, Marcel Bich lançou sua primeira versão sob a licença dos irmãos Bíró. O empresário adotou o próprio sobrenome com uma pequena diferença e criou a “BIC Cristal”. Além de resolver falhas no design e iniciar a produção em massa e de baixo custo. Para controlar melhor o fluxo, Bich investiu em tecnologia suíça para conseguir uma esfera que permitisse que a tinta corresse livremente e alterou a viscosidade do produto para evitar vazamentos e ressecamentos. Foi nesse mesmo momento que surgiu o furinho que fica na lateral de todas as BICs.

Em 1991, as canetas também ganharam uma abertura na tampa. Mas, dessa vez, o furo não tem como objetivo melhorar o funcionamento do objeto, e sim aumentar a segurança de seus usuários. As tampas têm um furo na ponta em cumprimento a uma medida de segurança internacional que pretende diminuir o risco de que as pessoas se sufoquem com a peça, já que o furo permite a passagem de ar caso a tampa seja engolida.
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